sexta-feira, 6 de julho de 2007

Pai e mercenário

Só queria escrever, de repente, sobre o quanto é gostoso ser pai. Detesto criança, essa é a verdade, mas adoro, amo meu filho. Por ele eu morro, vivo, torno-me o que precisar ser. Quando penso nele, torno-me mercenário, protetor, nutridor, médico, advogado, druida, amigo, irmão e até filho. É engraçado mas é verdade. Pra mim ser pai é ter a capacidade de tornar-se tudo pelo seu filho.

Não é a toa que tem tantas fotos e videos do Arthur por aqui. Guardo isso como um registro que possa ser consultado por mim e por todos os que amamos. Pros que estão longe dá pra matar saudade. Quando trabalhando na internet, mesmo fora de casa eu acesso esse pedacinho de lembrança fixado aqui. Por que tornar esse arquivo algo público? Não sei, acho que por não ter nada a esconder e por me orgulhar de nós três.

Ser pai é uma experiência que vai se construindo em mim aos poucos. No momento preciso de grana pra garantir o básico e um pouco mais. Provavelmente não me desenvolverei em mais nada na vida enquanto não tiver uma garantia razoável a esse respeito. Mercenário por ser pai. Pai... Quem diria...

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